terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Lições de sábado 368

Hoje me chamaram de Teresa de Jesus, a Santa Teresa d'Ávila, porque eu ajudo muitas pessoas e parece leve o fardo que carrego. Esse é um verso num antigo poema meu, "Carrego um fardo como quem voa". Pelo menos, há aqueles que são gratos. Os que não são, gratidão não é seu forte. Há pessoas que ficam ressentidas quando não conseguem o que querem. E cospem no prato que comem. As Teresas têm destino de sofredoras, tanto que a madre era Teresa de Calcutá. Agimos com abnegação. Fazemos mais do que nos é pedido. Somos altruístas. E um detalhe que é confundido com egoísmo: fazemos tudo o que é preciso para alcançar nossos objetivos, mesmo que seja ajudar os outros. Eu não precisaria fazer nada do que faço e, no entanto, faço. Eu poderia abandonar tudo que estou fazendo, mas não abandono. Penso em desistir todos os dias, justamente por causa dos ingratos, e exatamente por causa deles, não desisto, senão eles venceriam.

28/01/2014 - 19h32