Falamos com mortos o tempo todo, pois escrevemos sobre eles. O tempo
todo eles mandam mensagens de onde estão, seja lá o que estivermos
fazendo. Tenho várias experiências curiosíssimas, de Albert Camus a
Michael Jackson, de quem traduzi o livro de poemas, passando por W.B.
Yeats e James Joyce. Mesmo as personagens sobre quem escrevo, como
Helena de Troia, Cleópatra e Marília de Dirceu falam
como se estivessem vivas. Meu próximo livro dá voz a uma personagem
literária de outro tempo, Capitu. Mais viva do que nunca.
14/03/2014 - 13h
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