Minha natureza não dá saltos. Dou cada passo necessário ao avanço do conhecimento, sempre uma coisa atrás da outra, sempre um dia após o outro, e uma noite no meio. Chego irremediavelmente à conclusão que não poderia ter antecipado nada, nem adiado coisa alguma. Não poderia ter deixado de escolher certo, nem errado. Que fiz o que tive de fazer, e o que não pude, não era para ser feito. Todas as minhas tentativas deram certo ou errado por conta própria, pois não tinha o controle sobre o resultado. Mas não houve erros: houve tentativas de acerto. Não houve falhas: houve aprendizados. E por mais que me esforçasse, sempre aconteceu o que tinha de acontecer, mais cedo ou mais tarde, já que eu não poderia fazer nada para mudar o destino. Essa é a forma de compreender erros e acertos, e saber que o pior ainda pode vir, mas o melhor também.
Sábado, 6/04/2013 - 18h24
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