São longos os dias que passam. Mais longos
do que antes. Longuíssimos em suas larguras, por onde os ventos sopram e
ficamos como os nós entre os ramos das árvores, entretidos com as palavras que
restaram nos lábios, duras nozes hoje partidas, que jazem dentro do copo. A
vida se basta. E, com ela, as noites que findam.
27/01/2011
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