O passado é o húmus do futuro. Vivemos de
colher e plantar. Semear para a próxima colheita. O que hoje recebemos
tem de novo de ser replantado. O dia se segue à noite, e a noite ao dia.
Um ciclo interminável se molda à nossa frente, e somos
levados adiante infinitamente. Conhecemos novas pessoas, reencontramos
antigos amigos, refazemos os mesmos caminhos, e tudo parece novo aos
nossos olhos. Vivemos de partilhar. O que temos pode ser repartido mil
vezes e mil vezes colhido, mil vezes semeado. Como as páginas de um
livro que guarda as palavras para um dia serem lidas pelas primeira vez.
3/07/2013 - 19h09
3/07/2013 - 19h09
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