domingo, 7 de dezembro de 2014

Lições de sábado 171

Tenho poucas paixões, mas elas me preenchem completamente. Para começar pelo que faço, que reúne todos os elementos essenciais ao conhecimento. As histórias que ouvi desde pequena, os livros que li, os personagens que conheci, os filmes que assisti, as músicas que ouvi, as pessoas que encontrei, todas elas remetem a uma parte do meu ser que é permanente, que não muda, nem envelhece. Ali todos coexistem em plena paz, como se o tempo fosse um moto contínuo no qual pudéssemos nos mover para frente e para trás e ver todos os que conhecemos, os que vivem e os já viveram. A qualquer momento podemos voltar ao instante mágico em que Julio Cesar disse "A sorte está lançada", e essa frase ecoou por todo tempo adiante. A qualquer hora podemos recordar os grandes feitos e os desastres, os grandes poemas e seus poetas, pensar na História não como um a parte dos livros, mas algo que vive constantemente em nós. Trazer qualquer lembrança como se fosse nossa, e usá-la para o bem da Humanidade. Aprender e ensinar são lados da mesma moeda. Aprendemos enquanto ensinamos e ensinamos enquanto aprendemos. O que sei hoje, sei melhor do que sabia antes, porque repeti para mim mesma mil vezes antes de dizê-lo agora. Agora, eu sei. E o que tiver de aprender, poderei ensinar do mesmo modo, sendo essa também uma das minhas paixões. O que sabemos é permanente. E aprendemos com o novo onde ele se encaixa e o que podemos aprender com ele.

7/12/2014 - 18h17 


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